quarta-feira, 24 de abril de 2013

Giovanna Grigio, a Mili de Chiquititas: 'Quero ser tão boa quanto Fernanda Souza quando crescer


O elenco de Chiquititas (SBT), novela infantil que substitui Carrossel em julho, falou pela primeira vez com a imprensa nesta terça-feira (23), em um evento de apresentação dos atores. Os rostos dos comunicativos atores-mirins (veja na galeria de fotos acima) ainda são pouco familiares ao público, mas isso deve mudar em poucas semanas. Giovanna Grigio, 15 anos, responsável por viver a protagonista Mili, afirma que ainda não consegue imaginar a mudança que o papel trará em sua vida. Em entrevista ao Virgula Diversão, ela disse, também, admirar Fernanda Souza, intérprete da personagem na versão da novela dos anos 90.

"Quando vejo, na escola, as crianças pirando em Carrossel e falando, 'Eu amo a Maria Joaquina' ou 'Eu amo a Valéria', para mim parece que não caiu a ficha de que, um dia, elas podem falar, 'Ah, eu quero ser como a Mili'", disse a atriz, que começou a gravar o folhetim em fevereiro, ao lado do elenco da novela.

Giovanna se diz fã do trabalho de Fernanda Souza, mas quer dar sua própria cara a Mili. "Acho a Fernanda Souza espetacular. Quando crescer quero ser tão boa quanto ela. Foi uma grande inspiração para mim, mas tentei ao máximo fazer a minha Mili diferente da Mili dela, até para evitar comparações", explicou.

Carrossel tem direção de Reynaldo Boury e adaptação de roteiro por Ísis Abravanel. Confira, abaixo, a entrevista com Giovanna Grigio:

Fale um pouco sobre a Mili. Como você se preparou para o papel?

A Mili é uma menina de 12 anos que mora no orfanato, e não sabe nada do passado dela. Ela se questiona, 'Quem sou eu?', 'De onde vim?'. Foi um pouco complicado me preparar para isso, porque a minha realidade é totalmente diferente da realidade dela. Por isso, tive toda a preparação emocional para aprender o que é não ter pais, o que é não saber do passado. E a Mili se preocupa com a possibilidade de nunca ser adotada, já que é a mais velha do orfanato. É algo bem tocante.

Como tem sido a preparação para os números de canto e dança da novela?
Durante o workshop que fizemos, tivemos várias aulas de canto e, principalmente, de dança, todos os dias. Isso nos preparou bastante, melhorou nossa voz, a nossa expressão corporal, o que ajuda não só na dança como também na atuação.

Você é a mais velha entre as atrizes que interpretam as meninas do orfanato. Como tem sido trabalhar com as crianças?
A diferença de idade é quase imperceptível. Tem sido muito divertido trabalhar com elas. Já somos quase irmãos. Como teve o workshop, foram criados laços tanto com o elenco infantil quanto com o elenco adulto, o que ajudou muito na hora de começar a gravar, já que a novela fala de irmandade e amizade.

Você chegou a assistir à novela original, que estreou quando você estava nascendo?
Não cheguei a assistir, mas assisti a vídeos na internet. A versão atual vai ser diferente da original. A minha tia via muito e diz que amava. Tenho certeza de que as crianças de hoje também vão amar.

Você viu o trabalho da Fernanda Souza na primeira versão de Chiquititas, para compor a Mili?
Eu observei como ela agia em algumas situações da novela, principalmente no começo dos treinamentos. Mas como são tempos diferentes, eu construi minha personagem mais a partir do que li nos textos. Acho a Fernanda Souza espetacular. Quando crescer quero ser tão boa quanto ela. Foi uma grande inspiração para mim, mas tentei ao máximo fazer a minha Mili diferente da Mili dela, para até evitar comparações.

Tem muita gente que já compara, de antemão, Chiquititas a Carrossel. Qual é a sua expectativa para a novela?
Chiquititas vai divertir igualmente, e as crianças vão gostar. Mas vai ser diferente de Carrossel. As histórias são muito diferentes.

Como começou a atuar?
Desde pequena, faço trabalhos publicitários: comerciais, fotos e esse tipo de coisa. Quando tinha 9 anos, fiz o média-metragem Sol para Poucos, que foi uma grande experiência para mim. Eu faço teatro há cinco anos, mas essa coisa com dramaturgia é minha primeira vez. Estou adorando. Gosto muito das gravações e pretendo, sim, continuar fazendo novela.

Você tem noção do sucesso que te espera com o papel?
Ainda não caiu a ficha. Quando vejo, na escola, as crianças pirando em Carrossel, falando, 'Eu amo a Maria Joaquina' ou 'Eu amo a Valéria', para mim parece que não caiu a ficha de que, um dia, elas podem falar, 'Ah, eu quero ser como a Mili'. Eu tenho uma certa noção de que isso vai acontecer, mas ainda não está muito claro na minha cabeça. Mas é bom ter o pé no chão, né? É importante não deixar a fama subir à cabeça.

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